Love Me Like In Poetry

segunda-feira, dezembro 26, 2005

ósculos perdidos
Passas a tua mão na minha cara e dizes adeus. Pergunto-me se será o último. Vou para casa e deito-me. Novo dia, com um novo desespero, o desespero de te sentir perto e não te poder roubar um ósculo. As saudades apertam. A distância separa-nos e o trabalho avassala-te. O diálogo vai-se reduzindo, algo não está bem, pressinto-o. Passaram duas semanas, finalmente vou poder olhar nos teus olhos. Estás tão cansado… algo te perturba, será que é O que tenho medo de ouvir? Sinto-te a tentar ganhar coragem, a organizar o pensamento, a escolher as palavras com que O vais dizer. E finjo que tudo isso que está a acontecer me é alheio. Está tanto frio. Não, não é por estarmos sem barreiras para com as estrelas em pleno Inverno, és tu! Foi o calor da tua alegria, do teu ser que se esvaiu. Finalmente ganhaste coragem, não O digas por favor, dói tanto ouvi-lO. Disseste-O! Mas eu consegui, nos meus olhos consegui reter as lágrimas que eram para ti, se cair a primeira, as outras segui-la-ão. Ouço o que tens para dizer embora saiba que não é o mais real. Se preferes assim, quero que acredites que aceito essa tua razão. Abraças-me! É o último. Se aqueles segundos pudessem ser horas…
Quanta angústia, quanto pesar da minha alma, quanta saudade e quanta raiva me apoderam. Mas sou forte, mesmo sem o apoio dos que tantas vezes mo vêm cobrar e eu, de braços e coração abertos, ofereço. Enterrar-te foi mais fácil do que alguma vez pude imaginar. Disse-te que a minha frieza podia superar em muito a tua e assim foi porque eu já não sei o que é sentir.
ana

quarta-feira, dezembro 21, 2005

scorn Here is my shoulder Where you can cry Grow up, get older. I'll let you fly. Here's my ear Hold my hand I won't let you fear I'll be able to understand I'll grab your tears We'll suffer together Wishing happiness appears Our problems like a feather We'll lead the universe we'll be huge, the best With no need to converse we'll despise the rest. to Luis Manuel ana

segunda-feira, dezembro 19, 2005

bibbidi bobbidi boo. ana

domingo, dezembro 18, 2005

Liquid You'll knee towards me, drag behind me. Stop being dopey, you're so pathetic. Can't stand hearing your unspoken words, i'm sick of you aping. You're no more than an acquaintance to me. From now on, i'm pulling strings I'll faux pas you, you're now quite cliché. Against all the odds, i'm dropping you behind, i'm going outskirts from this world! A small drizzle is kissing my window, I'm drowsy, weary, I'll get cracking on my bed. ana

sábado, dezembro 10, 2005

me, myself and I
Velvet tears slipping on a cold and white face. Brown deep eyes, as an ocean full of life but empty and dark. Long eye-lashes as curtains hiding a countless treasure. Small mouth, thin and well delineated lips always closed, there's no need to reveal secrets! Long brown hair dancing the breeze melody. The look... the look is lost, somewhere not to be found. The clock's tickling and the music is playing. Thoughts subdue me, feelings have captured my happiness. I'm running away from love.
ana

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Have faith! A vida não nos corre sempre como desejamos. Eu já sei que há dificuldades e que superá-las oferece sempre um gostinho especial e que dá um certo brilho à vida. Dear God, you may let me have as much pain as you wish, but don't make me give up on this! Help me please! I don't want others to have pain trough me this time! Por favor, não me faças passar por isto mais uma vez. É que eu até serei a menos afectada! I'm faithful now! Lara