old memories

Nem sempre as palavras saem, nem sempre os sentimentos ficam. Foram anos num impasse constante a viver uma vida que não existia. Quis dize-lo vezes sem conta, demonstrei-o incessantemente, mas tu não viste, não quiseste ver! Não quiseste sentir ou tão pouco te interessaste em perguntar. Foste-te desmoronando como um castelo de cartas, foste-te acomodando a uma vida que, em tempos tinha projectos e objectivos e hoje não passa de meras vivências de um quotidiano fútil e de ócio. Tornaste-te receoso, cobarde, perdeste toda a magia que em tempos foi a base de todo o teu ser. As conversas que outrora eram banais, tornaram-se inexistentes. Os teus sorrisos tornaram-se escassos e os teus olhos tristes e sem alma, deixei de os conseguir ler! Eu cresci, ultrapassei todos os obstáculos que existiam à frente, aprendi a levantar-me sempre e deixei que os fastasmas do meu passado fossem mestres. Aprendi com aquela situação que tinhas medo que voltasse a acontecer, mesmo depois de te ter confidenciado que seria impossivel que o passado se tornasse presente. Disse, e digo de novo, NÃO O FARIA NOVAMENTE POR NINGUÉM!!!! Agora é tarde, não há retorno. A situação está como a tornaste. Fui forte e lutei durante anos e agora chega, basta de enganos. A nossa história chegou ao fim, agora quero uma nova vida e.. para começo, não estás incluido nela, não quero que nela haja espaço para ti! Isto é o adeus sem direito a despedida, sem olhar para trás. ana