Love Me Like In Poetry

sexta-feira, outubro 14, 2005

Caloiros Não vou fazer nenhuma dissertação acerca do que é ser caloiro e do quão fantástica é a vida de caloiro. Vou informar a quem ainda não se apercebeu que CALOIRO É BURRO! Peço desculpa aos que não são, mas esses desculpam logo porque entendem! Estas criancinhas de hoje em dia curtem mesmo queimar as pestanas e estragar dinheiro aos pais e ao estado!!! Sim, porque acabado o curso, vão para o desemprego ou trabalhar para a empresa de fundo de quintal do papá! Como é possivel que com tanta informação, com tanta vontade de ter e querer sempre ter o melhor, as pessoas continuem a candidatar-se a engenharias de politécnico( há casos perfeitamente compreensiveis!!) que não são reconhecidas pela Ordem dos Engenheiros? No tempo em que não havia vagas nas universidades certificadas isso entendia-se! Sabem que vão ter sempre limitações na vossa profissão? ( é que ser Licenciado em Engenharia não quer dizer só ENGENHEIRO! também quer dizer ENGENHEIRO TÉCNICO ( que se consegue com um bacharelato!) Um conselho para futuros interessados: informem-se! Para além da Ordem podem sempre informar-se nas universidades. www.ordemengenheiros.pt www.ubi.pt www.uminho.pt www.ua.pt www.uc.pt www.uevora.pt www.ist.utl.pt www.fe.up.pt Lara

7 Comments:

At 22 outubro, 2005 17:01, Anonymous Anónimo said...

Vou deixar as apresentações para outra oportunidade e vou directo ao assunto.
Numa primeira análise discordo das razões que apresentas para a malta ir trabalhar para “empresa de fundo de quintal do papá”. Na minha opinião a malta não vai trabalhar para a “empresa...” por ter uma licenciatura tirada num politécnico mas sim por ser a empresa do papá, afinal está em causa ser O Filho do Patrão!
No que toca ao quarto parágrafo gostava que clarificasses o teu ponto de vista. Passo a explicar, pelo que eu consigo perceber estás a deixar implícito que aquilo que consideras “engenharias de politécnico” é inútil. Eu concordo contigo até certo ponto, se quiseres viver à sombra da palavra engenheiro que tens antes do nome (sim, porque trabalhar faz calos) tens toda a razão. No entanto se o objectivo for ter um emprego um pouco melhor (skilled labor) uma licenciatura num politécnico, não sendo tão boa quanto numa universidade, serve.
O meu irmão tem uma licenciatura em electrónica no IST, não está inscrito na Ordem e está-se a “borrifar” para isso. O seu primeiro emprego quando acabou a licenciatura foi numa multinacional de consultoria informática, o que não está relacionado com a licenciatura. Aonde eu quero chegar: Será mais importante ter uma licenciatura reconhecida pela ordem, ou vontade de trabalhar?

Sinceramente
Dinis Duarte Ascenso

PS: Eu estou ciente da diferença entre Engenheiro e Engenheiro Técnico mas não entendo aonde é queres chegar ao fazer essa distinção no post.

 
At 25 outubro, 2005 00:47, Blogger one of us said...

Vou tentar responder ao teu post. Mesmo assim, não tenho a certeza de que me consiga exprimir claramente.
Primeiro, também concordo com a tua opinião acerca do que leva "a malta" a ir para a empresa do papá, embora, pelo que me tem sido dado a conhecer, os motivos que aponto prevaleçam sobre os teus.
Eu não considero as engenharias de politécnico inúteis. Aprendi por exemplo que a Engenharia Informática de muitos politécnicos é muito mais bem vista em determinados sectores laborais que uma E.I. do IST ou de UA.
Tentando analisar o teu texto pela mesma ordem de ideias que usaste quero clarificar que no meu B.I. o que consta no campo reservado ao nome é apenas Lara Inês Mendes Pereira e não faço conta de colocar nada antes ( talvez acrescente um apelido,mas isso ainda se encontra em fase de estudo!)
A licenciatura de politécnico serve perfeitamente( e até mesmo o bacharelato!) para quem apenas ambiciona um emprego um pouco melhor (ou ser pago por tabela!). Contudo, digo-te que a nível de Engenharia Civil uma licenciatura de politécnico não é equiparável a uma licenciatura da UBI,do UTL-IST, da FEUP, da UTAD, da UM... Porquê? Porque nestes casos pertencer ou não à Ordem dos Engenheiros marca a diferença! Não sei ser precisa a apontar-te as diferenças mas em traços gerais posso dizer-te que um Eng. não acreditado pela O.E. não pode estar à frente de determinado tipo de obras tipo edificações com um nr de lages superior a 3 ( salvo erro!), pontes, barragens, centrais hidro e termoeléctricas, autoestradas... Resumindo um engenheiro civil não acreditado está demasiado limitado! As hipóteses de progressão na carreira são mínimas. Perdoem-me os mais susceptiveis mas a verdade é que só servem mesmo para as empresas de fundo de quintal que se decicam à construção de moradias ou para viverem na sombra de engenheiros acreditados e arquitectos sem escrúpulos.
Para mim é mais importante fazer-se o que se gosta! Viver a sério! Ter-se algo que preencha e faça desenvolver humanamente a pessoa.

P.S.- A mensagem que quis passar é que hojem em dia "a malta" preocupa-se mais em dizer que 'tá no ensino superior ou em daqui a uns anos tentar impingir um pretenso eng. ou um falso dr. antes do nome que consta no B.I.! É triste. Um dia vão crescer e ver que não podem evoluir mais por terem tomado uma decisão menos correcta quando eram jovens!!

 
At 26 outubro, 2005 01:30, Anonymous Anónimo said...

Aprendeste que a Engenharia Informática de muitos politécnicos é muito mais bem vista em determinados sectores laborais que a E.I. do IST ou da UA? Em que dados te baseias para dizeres isso?

 
At 26 outubro, 2005 21:42, Anonymous Anónimo said...

btw: fui eu que escrevi o post! :)

 
At 26 outubro, 2005 22:55, Anonymous Anónimo said...

Fui eu que escrevi, não o post, mas sim o 3º comment. Peço desculpa.

 
At 30 outubro, 2005 00:47, Anonymous Anónimo said...

Gostava de agradecer o teu tempo, penso que entendi aonde queres chegar. Sugiro que visites a ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos) [anet.pt], onde poderás perceber que as hipóteses de progressão na carreira não são mínimas.
Queria ainda dizer que mediante a realização de um exame um engenheiro técnico poderá se reconhecido pela ordem (não digo que seja fácil mas é possível).
De qualquer das formas obrigado pelo esclarecimento.

Sinceramente
Dinis Duarte Ascenso

 
At 30 outubro, 2005 19:58, Blogger one of us said...

Oh gémeo! Eu vi isso quando colaborei com algumas entidades há uns tempos atrás. Foi assunto que calhou em conversa!
Dinis, eu já consultei o site da ANET ou ASPOENTE. Infelizmente não foi pelos melhores motivos! Estive a consultar os estatutos para ver se podia fazer queixa de um determinado engenheiro à ANET e se o podia processar. Uma situação complicada que não vale apena recordar. E isso do exame da ordem eu sei. E também estou mais ou menos a par das probabilidades de alguém ser bem sucedido nesse exame! Se tiveres mais alguma pergunta, estás à vontade de a colocar! Quando escrevi o post foi não só pela revolta que sinto perante a situação como também pela necessidade que vejo que existe de informação sobre estes aspectos. De quem é a culpa? Das escolas, das universidades, de quem prefere ficar na ignorancia...

 

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